Fé e Crença

Qual a Diferença?
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 Prof. Emilio Azambuja

Minha contribuição para tentarmos Alcançar um Mundo Digno e JUSTO para TODOS.
FÉ e crença; qual a Diferença...?
Estou apenas compartilhando algumas idéias... Da mesma forma que estou aberto e compreensivo a toda e qualquer crítica. 
 
Tudo que vou aqui comentar tem apenas a finalidade de discutir e esclarecer a diferença entre fé e crença; independetemente da religião, credo ou filosofia de cada um.
Segundo as filosofias e religiões, independentemente das suas teses ou dogmas, deus está presente e governa tudo; certo? Sendo assim, o poder dele pode atuar e manipular tudo, razão pela qual deus é considerado onisciente – tudo sabe; onipresente – em tudo está; e onipotente – tudo pode realizar. Então, não pode haver e ficar qualquer dúvida de que deus também está presente em todos nós, o que nos torna uma parte ativa de deus, certo?
Concebendo e aceitando que somos uma parte ativa de deus, eu pergunto a você: deus é “somente” o sr da vida...? É certo que não, porque se deus fosse somente vida tudo no universo material e humano - isso nos inclui - seria eterno...! Mas, todos nós sabemos que nenhuma matéria é eterna. Até mesmo uma estrela nasce, tem certo período de existência e depois morre! Então; concluimos que deus é também o sr. Da morte; sr. Da transformação; regeneração e renascimento.
Muitos atribuem a “vida” a tudo que é bom e a luz; já a morte, a tudo que é ruim e as trevas, certo? Então gostaria que voce me respondesse a uma questão: segundo a bíblia, antes de deus tudo era o caos - o sentido bíblico de caos não é calamidade, mas sim de desordem. Então me diga: se antes de deus tudo era o caos, então deus surgiu, foi gerado ou é filho da desordem? Por favor, não tenham medo de pensar, porque o que diferencia a crença da fé é a capacidade de observar, analisar, interpretar e compreender as coisas. Quem tem medo de encarar seus pensamentos e sentimentos “sempre” fica a mercê do mundo exterior, a mercê da influência de terceiros; pois quem se recusa a pensar, é obvio que alguém estará pensando por tal pessoa; e esse alguém - dependo do seu caráter e interesses - poderá incutir uma falsa verdade na mente de tal pessoa ou grupo. “aquele que se recusa a pensar – como consequência > observar, analisar, interpretar e compreender as coisas – “sempre” estará agindo na vida conforme o que os outros orquestram, orientam, induzem e, até impõe”.
Fé é uma capacidade e poder de ordem interna, subjetiva, individual; a qual está presente em todos e se manifesta constantemente em todos, precisando apenas ser sentida e expressada para revelar ao mundo o seu real e verdadeiro poder. Em contrapartida; a crença é um poder externo, objetivo, circunstnacial; que atua e têm a sua “falsa” força alimentada e alicerçada somente pelos/nos sentidos humanos. A crença tenta a todo custo sobrepujar, subjugar e manipular a fé. A crença é um falso poder que faz do ser humano - através dos seus sentidos - um escravo da sua “própria existência e força”; um escravo do mundo material/humano e circiunstancial. Na crença a pessoa atua na vida conforme o que lhe é induzido e sugerido, e segundo o poder que alguém e/ou alguma coisa lhe parece ter; então, de senhor das coisas! O pobre indivíduo se torna escravo das mesmas... Pois a verdade que antes lhe era inerente – nasceu com o indivíduo e faz parte do mesmo – se alicerçará e permanecerá no universo objetivo, através dos seres e coisas que cercam tal indivíduo.
Um indivíduo, grupo ou nação só pode ser subjugado se não tiver acesso a verdade. Sabendo-se que a verdade por si só se estabelece, e é inquestionável, quem a conhece não pode mais ser subjugado, dominado. Todo e qualquer indivíduo ou grupo que tenha argumentos e força necessários e equivalentes ao do adversário – neste caso, o mesmo conhecimento daquele que diz ser conhecedor e deter certas verdades e poder – sempre enfrentará uma luta digna, equilibrada e ”justa”. Dessa forma haverá um empate de argumentos e força, só restando um acordo que beneficie - irrestrita e incondicionalmente - a “todos” os envolvidos na questão, sem distinções. Em caso contrário - quando uma parte detém ou ilusoriamente se diz dententora de determinado conhecimento e a outra parte o ignora, desconhece - haverá uma luta entre o dito bem e o mau! Mas, não é isso que se propaga aos quatro ventos? A eterna luta do bem contra o mau? Mas, se o bem quer vencer o mau, porque então o bem é sempre condescendente, benevolente e excessivamente tolerante com o mau? Um pai que seja por demais condescendente e tolerante com um filho que o ultraja, o ofende, por certo acabará sendo subjugado, desprezado e, até dominado por esse filho. Da mesma forma, um povo que permite ser ultrajado - ofendido na sua inteligência e dignidade - acabára sendo desprezado, subjugado e dominado por seus governantes. Novamente repito: a única coisa que permite tal condição – subjugação e escravidão; sejam elas morais, físicas, psicológicas e/ou emocionais - são as falsas crenças que estão constante e “intencionalmente” seduzindo e influenciando nossos sentidos humanos; com o intuito de ofuscar, desprezar e escravizar os dois maiores poderes que deus nos deu: a inteligência e a fé! Assim, de senhores das coisas, muitos abaixam a cabeça e, concordam em serem escravos das mesmas.
"infelizmente; atualmente a mídia é a principal alavanca de tal sistema inescrupuloso, imoral e amoral. Mas, tenho por hábito não criticar os espertos... Pois eles foram e são inteligentes e corajosos o bastante para elaborar, apresentar e impor tal sistema... “não é verdade?.”Quanto aos que aceitam e se submetem a tal condição, resta apenas lamentar pelos pobres coitados... Pois falta-lhes a audácia necessária para dizer: por quê tudo que me dizem para pensar, sentir e fazer - pois segundo tais pessoas, é o correto - beneficia sempre e somente essas pessoas e aos seus; mas "nunca" a todos da mesma forma e valor? Difícil é de compreender tal orientação e, possível verdade... Se todos são iguais perante a deus; e na lei dos homens a justiça é "igual" para todos... Como pode algo que me ensinam e, dizem que é sempre o certo a fazer, beneficiar somente aquele/s que me orienta/m e/ou governa/m – o/s tal/is dito/s detentor/es do conhecimento, força e/ou verdade? Se o mundo real e verdadeiro é o que e quem me cercam, o que sou eu nele, um serviçal ou escravo...? Alguém deveria explicar tudo isso melhor, pois parece que há algo de podre no reino da dinamarca... Tudo isso reside no velho ditado destinado aos ignorantes, crédulos e ao povo como um todo: ouça e faça o que eu digo; mas, jamais observe, analise, interprete e, muito menos critique e/ou condene o que eu digo e/ou faço. Acredite; 90% da humanidade aceita esse ditado como premissa real e verdadeira... Isso é absurdo, uma ofensa a inteligência; mas, infelizmente, é a mais pura verdade e realidade."
Ao contrário do que muitas pessoas pensam; e aqui me refiro e direciono aqueles que tem seus conhecimentos sustentados pelas crenças; o plano espiritural não tem um livre acesso a nossa esfera material/humana; por isso não pode manipulá-lo conforme os seus interesses e humores, ao seu bel prazer... Mas, o plano espiritual “pode” acessar e atuar no plano material de forma indireta, ou seja: o plano espitirual pode influenciar, interferir, articular e manipular o universo material/humano lançando mão da esfera mental e emocional de um determinado indivíduo e/ou grupo. Mas, é claro que tudo isso – boa ou má intervenção espiritual - só poderá ocorrer conforme a predisposição, consentimento ou “displicência“ do(s) indivíduo(s) em questão. ”toda e qualquer ação humana é sempre antes estimulada e/ou induzida por determinados pensamentos, sensações e/ou emoções”. Podemos então dizer que o plano espiritual - tanto o superior como o inferior - pode indiretamente atuar e manipular o plano material/humano sugerindo e induzindo determinados pensamentos e sentimentos nas pessoas; fator – pensar e/ou sentir - que indiscutivelmente levará as ações; fazendo com que tais indivíduos atuem de uma forma previamente elaborada em um determinado momento e/ou circunstância. É somente assim que uma influência espiritual mal/mau intencionada poderá alcançar os seus objetivos em um indivíduo displicente, incrédulo, desavisado e/ou predisposto a tal finalidade. Da mesma forma, uma boa influência espiritual pode alcançar os seus objetivos em um indivíduo predisposto a encontrar, conceber, compreender e usufruir os benefícios da sabedoria divina. Fica então valendo a razão do antigo conselho: orai! Converse com deus – com seu íntimo; mas, principalmente vigiai! Ou seja; fica atento a tudo o que te cerca e proteje o teu universo interior – pensamentos e emoções - da inveja, maledicência e de qualquer má influência de terceiros; porque a chave que pode abrir a porta do teu templo (teu universo interior) e manipulá-lo de forma positiva ou não está em teus próprios pensamentos e sentimentos. Por isso, somente o próprio indivíduo pode glorificar ou blasfemar em seu próprio templo - natureza. Sendo assim, toma cuidado com tudo aquilo que chega aos teus olhos e ouvidos, e principalmente com aquilo que sai da tua boca e/ou que é construído pelas tuas mãos. Tenha a certeza de que ninguém jamais poderá invadir ou prejudicar o teu templo – natureza individual - sem o teu consentimento; o máximo que os mal intencionados poderão fazer, de ordem humana ou espiritual, será induzir a que tu mesmo destruas o teu próprio templo, destruas a tua própria natureza; e isso só pode ser feito quando permites que certas palavras, idéias, imagens, sons e circunstâncias te seduzam e induzam a pensares e sentires de uma determinada forma; fato e fator que indiscutível e consequentemente te levará a tomar certas atitudes na vida; as quais poderão ter trazer benefícios! Ou desgraças...
“não existe ser ou coisa no universo exterior de cada um que possa alterar a nossa integridade subjetiva, interior; a não ser, que permitamos isso. Por essa razão, devemos sempre proteger o nosso universo interior das influências externas; tais como: inveja; desejo de possuir algo que pertence a outro... Maledicência; comentar, opinar e julgar irresponsável e inconsequentemente sobre as atitudes e natureza de terceiros... Ódio; se recusar a compreender e aceitar um fato ou algo que foi provocado intencionalmente ou não por alguém, ser ou coisa; ou qualquer outro pensamento ou sentimento que degenere a nossa real e verdadeira natureza divina; o que fatalmente levará a perda da fé e a exaltação das crenças, propiciando os tais ditos infortúnios e desgraças“.
 
Eu gostaria de terminar esta mensagem dizendo uma frase de minha autoria: “O Desafio da Natureza humana está na Inteligência; a desgraça na ignorância; a Vitória e o SUCE$$O na Alegria e BOM-Humor...!”.
.                                 .Com Respeito e Carinho;

Comentários

  1. concordo com você, eu vejo as pessoas como ovelhas que, precisam de alguem que diga o que fazer, como pensar, como agir. as pessoas usam a biblia ( que para mim e apenas um livro de estudo, onde as pessoas podem tirar aprendizado) como se estivessemos naquela epoca, se deixam conduzir e temem pensar porque foi posto na mente humana a seculos atras que pensar e perigoso, e se pensar ao contrario do que esta escrito na biblia e pecado, as pessoas ainda olham Deus como um ser vingaivo. e pior caem em contradição,pois querem seguir a biblia porem fazem coisas que da ate medo. porem como você disse, desligar da matrix, e dificil, isso é para poucos, porque existe muita gente que ainda não esta preparada, e o proprio sistema tenta reconectar aqueles que se deslgam, colocando a sociedade contra os pensante. as religioes que fazem os seres humanos pensar são perseguidas e taxada como coisa do mal. é dificl,mas tento fazer meus filhos serem seres pensantes e não ovelhas

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